Actualmente passas-me os dias a perguntar como estou tão feliz, como consegui chegar ao topo do mundo. Sempre te respondo com um sorriso e deixo-te por entre esses teus pontos de interrogação, ansiosa por saboreares um pouco desta minha felicidade um tão ou pouco contagiosa. Sabes que nem sempre foi assim. Já estive nas montanhas mais altas, como nas fossas mais profundas. Também já pensei que nunca mais voltaria a ser minimamente feliz e outros dias andava como querendo ser intocável de tanta a felicidade que carregava. Mas não nos podemos isolar, porque assim não desfrutamos de tal coisa, não melhoramos da nossa mágoa e a vida continua. Percebi isso aos 15 anos e ainda bem que tal me aconteceu. Tive sorte, por ter sido tão nova assim, mas talvez me limitou um bocado por ter mudado de mentalidade em comparação com as pessoas da minha idade. Apenas tinha pequenos detalhes que me ajudavam, mas prossegui e reflecti muito antes de agir. Tudo leva o seu tempo, mas não penses muito sem agir, porque assim é que vais presenciar a tão dita frase que o tempo não pára e que não o conseguimos disfrutar. Vês onde eu estou agora? No topo do mundo! mas também sei que vai haver oscilações, mas o que se há-de fazer? O que seria a vida sem isto?
Da tua amiga sempre,
Olivia Rose